segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CorelDRAW

Na aula de hoje, acabámos a parte teórica relativa à imagem e vamos dar início à utilização do CorelDRAW, um programa de desenho vetorial.



sábado, 24 de novembro de 2012

Modelo YUV

Contrariamente aos modelos RGB e CMYK, em que cada cor inclui informação relativa à luminância, permitindo por isso ver cada cor independente da outra, o modelo YUV guarda a informação de luminância (perceção da luminosidade e do brilho) separada da informação de crominância ou cor (tonalidade e saturação). Assim, este modelo define-se pela componente luminância (Y) e pela componente crominância ou cor (U=blue-Y e V=red-Y).Com o modelo YUV é possível representar uma imagem a preto e branco utilizando apenas a luminância, reduzindo, assim, a informação que seria necessária caso se utilizasse outro modelo. É um modelo que permite uma boa compreensão dos dados, uma vez que permite que alguma informação de crominância seja retirada sem implicar grandes perdas de qualidade da imagem.
O modelo YUV é adequado para as televisões a cores, uma vez que permite enviar a informação da cor separada da informação de luminância. Assim, os sinais de televisão a preto e branco e os sinais a cores são facilmente separados. Este modelo também é adequado para sinais de vídeo.



Fonte: apontamentos da aula;

Modelo HSV


O modelo HSV é definido pelas grandezas tonalidade (Hue), saturação (Saturation) e valor (Value). 
A tonalidade ou matriz é a cor pura com saturação e luminosidade máximas (ex: amarelo, laranja, verde, etc.) que se exprime num valor angular entre 0º e 360º.
A saturação indica a maior ou menor intensidade da tonalidade, ou seja, se se trata de uma cor esbatida (cinzenta) ou forte (pura) e exprime-se num valor percentual entre 0 e 100%. Uma cor saturada ou pura não contém a cor preta nem a branca.
O valor traduz a luminosidade (luz refletida) ou o brilho (luz emitida) de uma cor, ou seja, se uma cor é mais clara ou mais escura, indicando a quantidade de luz que a mesma contém. Por outras palavras, esta grandeza indica a quantidade de preto e exprime-se num valor percentual entre 0 e 100%.

O modelo HSV é utilizado na mistura de cores do ponto de vista artístico, pois para os artistas plásticos este modelo é mais intuitivo de utilizar que o modelo RGB. Sendo assim, estes obtêm as cores das suas pinturas através da combinação da tonalidade com elementos de brilho e saturação e não através de combinações de vermelho, verde e azul.





Modelo CMYK

O modelo de cor CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Black) foi constituído a partir da adição da cor preta ao modelo CMY (Cyan, Magenta, Yellow). A cor preta resulta da sobreposição das cores primárias (ciano, magenta e amarelo) e foi adicionada a este modelo de modo a facilitar a sua obtenção quando impressa em papel, não tendo, por isso, que se recorrer à mistura de cores. A impressão assenta na sobreposição de camadas de tinta de ciano, magenta, amarelo e preto, representando as áreas brancas a inexistência de tinta e as áreas escuras uma concentração de tinta.
O modelo CMYK baseia-se na forma como a Natureza cria as suas cores quando reflete parte do espectro de luz e absorve outros. Daí ser considerado um modelo subtrativo, visto que as cores são criadas pela redução de outras da luz que incide sobre a superfície de um objeto.

O modelo CMYK é utilizado em impressoras, fotocopiadoras, pintura e fotografia. 


Pode-se estabelecer uma relação entre os modelos CMYK e RGB, pois as cores primárias do modelo CMYK são as cores secundárias do RGB e as cores primárias do RGB são as secundárias do CMYK.




Fonte: apontamentos da aula;

Modelo RGB

O modelo RGB é um modelo aditivo que descreve as cores como uma combinação das três cores primárias: vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue). Este é o modelo de definição de cores predefinido para trabalhos digitais e, portanto, todas as cores que se visualizam no monitor de um computador estão em função das quantidades de vermelho, verde e azul utilizadas. Daí a representação de uma cor neste modelo ser feita através da atribuição de um valor entre 0 e 1 (notação decimal), ou de um valor inteiro entre 0 e 255, ou através da percentagem (0% a 100%), ou através da notação hexadecimal, de 00 a FF.







As aplicações do modelo RGB estão associadas à emissão de luz por equipamentos como monitores de computador e ecrãs de televisão. Este modelo também se utiliza em filmes fotográficos, cinematográficos e em registos em vídeo.




domingo, 18 de novembro de 2012

Modelos de cor

Para que os sistemas gráficos reproduzam as cores de uma forma fiel é necessário que se criem modelos corretos e precisos que as representem, tendo em conta a natureza do olho humano, da luz e da cor.
Os modelos de cor fornecem métodos que permitem especificar uma determinada cor. Por outro lado, quando se utiliza um sistema de coordenadas para determinar os componentes do modelo de cor, está-se a criar o seu espaço de cor e neste espaço cada ponto representa uma cor diferente.



  • Modelo aditivo
Num modelo aditivo, a ausência de luz ou de cor corresponde à cor preta, enquanto que a mistura dos comprimentos de onda ou das cores vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue) indicam a presença de luz ou da cor branca. Este modelo explica a mistura dos comprimentos de onda de qualquer luz emitida.

  • Modelo subtrativo
Num modelo subtrativo, a mistura de cores cria uma cor mais escura, o preto. Isto porque são absorvidos mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de luz corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda é absorvido, mas sim que são todos refletidos. Este modelo explica a mistura de pinturas e tintas para criarem cores que absorvem alguns comprimentos de onda da luz e refletem outros. Assim, a cor de um objeto corresponde à luz que este reflete e que os olhos recebem.





Fonte: apontamentos da aula;

Cor

A cor está presente em tudo o que observamos e desempenha um papel essencial na perceção dos objetos através da presença de luz, conferindo realismo às imagens e às cenas visualizadas. 
A cor transmite informação sobre as condições de iluminação e da forma dos objetos visualizados, acentuando os seus contornos, sendo o realismo e a naturalidade dos resultados observados tanto maior quanto maior for a fidelidade da reprodução da cor.
Assim sendo, a cor de um objeto depende das características das fontes que o iluminam, das características da reflexão da luz produzida pela sua superfície e das características sensoriais da visão humana ou de câmaras digitais.


Pode-se dizer, então, que sem luz não há cor!

A luz é considerada um atributo dos objetos, pois a perceção, pelo sistema de visão do ser humano, da emissão, reflexão e difusão da mesma condiciona a cor destes. A luz é constituída por ondas eletromagnéticas com diversos comprimentos e o espectro de luz visível compreende os comprimentos entre 380 a 780 nm, associando-se cada um a uma determinada cor.



A cor é uma sensação produzida pelos raios luminosos nos órgãos visuais e que é interpretada no cérebro. Esta interpretação é feita depois da luz atravessar a íris e ser projetada na retina. Assim, os olhos são os sensores de toda a visão, que pode ser de dois tipos: escotópica e fotópica.


  • Visão escotópica
A visão escotópica capta baixos níveis de luminosidade, não detetando as cores. Isto porque, apesar de haver sensibilidade quanto às alterações da luminosidade, não há quanto aos comprimentos de onda. Este tipo de visão é utilizado durante a noite ou em ambientes escuros, onde o olho passa a ser mais sensível às "luzes azuis". Os bastonetes (células do olho humano que têm a capacidade de reconhecer a luminosidade) são os sensores utilizados pela visão escotópica, que são sensíveis ao brilho mas não detetam a cor.

  • Visão fotópica
A visão fotópica é o termo científico que se dá à visualização das cores, por parte do olho humano, durante o dia ou em níveis normais de luminosidade. Este tipo de visão é sensível aos comprimentos de onda da luz visível e, portanto, sensível à cor. Os cones (células do olho humano que têm a capacidade de reconhecer as cores) são os sensores utilizados pela visão fotópica, existindo três tipos diferentes na retina, em que 64% são do tipo vermelho (Red), 32% do tipo verde (Green) e 2% do tipo azul (Blue).




Fonte: apontamentos da aula;
http://aplinf.blogspot.pt/2007/11/viso-escotpica-viso-fotpica.html

sábado, 17 de novembro de 2012

Imagem

O termo imagem refere-se à figura, representação, semelhança ou aparência de algo, ou seja, é uma representação visual de um objeto através de técnicas de fotografia, pintura, desenho e vídeo.

E como "uma imagem vale mais do que mil palavras"...













Uma imagem digital é a representação de uma imagem bidimensional usando números binários codificados de modo a permitir o seu armazenamento, transferência, impressão e processamento por meios eletrónicos. Estas podem ser impressas em revistas, jornais, textos e livros, gravadas em suportes físicos, editadas e manipuladas com a ajuda de programas informáticos e transmitidas pelas redes informáticas. As imagens digitais têm aplicações nos campos comercial, industrial, científico, pedagógico, lúdico, etc.



Fonte: apontamentos da aula;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem_digital

Saga Twilight

A melhor saga de sempre terminou com um final espetacular! 

A última parte da saga estreou na passada quinta-feira, 15 de Novembro. Foi sensacional, adorei e aconselho toda a gente a ver.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Imagem

Hoje, na aula, iniciou-se a subunidade 2, Imagem, dentro da unidade 3, Multimédia.

Em breve publicarei trabalhos acerca desta matéria :)






terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tahoma

Tahoma é uma fonte tipográfica sem serifa que pertence ao tipo de fontes escaladas. Esta tipografia foi desenhada por Matthew Carter entre 1995 e 1997 mas apenas foi publicada em 1999. Apareceu pela primeira vez no Office 97 e foi concebida para ser utilizada em interfaces de usuário ou em situações que necessitem de exibir informações no ecrã, especialmente em tamanhos pequenos como caixas de texto ou menus de diálogo.   
É considerada uma excelente fonte tipográfica para leitura no ecrã do computador e apresenta uma grande semelhança com a fonte Verdana. No entanto, a Tahoma é mais compacta quanto ao desenho.





Courier

Courier é uma fonte tipográfica monoespaçada que pertence às fontes bitmapped. Esta fonte integra-se na família das fontes com serifa, pois apresenta uma serifa egípcia. Esta tipografia foi projetada por Howard "Bud" Kettler em 1955 com o objetivo de se assemelhar à tipografia de uma máquina de escrever. Esta fonte apresenta duas variantes: Courier New e Courier Standard.






Fontes tipográficas

Uma fonte tipográfica é um padrão ou conjunto de caracteres que podem corresponder a letras, números ou símbolos que apresentam o mesmo desenho ou atributos e, por vezes, o mesmo tamanho (corpo). Estas fontes são armazenadas em ficheiros de fontes, onde são descritas as suas características físicas, ou seja, o modo como vão ser impressas e visualizadas no ecrã e são identificadas por nomes e classificadas segundo determinadas famílias.

Uma família tipográfica é um agrupamento de caracteres com características e detalhes idênticos que se repetem por todos eles. Duas das famílias mais conhecidas são a Helvética (Arial), que faz parte da família das fontes sem serifa, e a Times, que faz parte da família das fontes com serifa.

Classificar os tipos de letra em serifa e não-serifa é o principal sistema de diferenciação de letras:
  • Fontes com serifa (serif): conjunto de caracteres com acabamentos nas extremidades. 
As fontes com serifa são utilizados em blocos de texto, pois facilitam a leitura por parte do leitor, uma vez que fazem o texto parecer contínuo.
Times new roman, Garamond e Bodoni são algumas fontes com serifa.

  • Fontes sem serifa (sans-serif): conjunto de caracteres sem acabamentos nas extremidades.
As fontes sem serifa são utilizadas em títulos e chamadas, pois valorizam cada palavra individualmente e tendem a ter maior peso e presença para os olhos do leitor.
Helvética, Futura, Avantgarde são alguns exemplos de fontes sem serifa.







Tipos de fontes:

Os tipos de fontes são utilizados para reproduzir texto no ecrã e na impressão e descrevem características como o desenho, o tamanho (uma fonte utiliza como unidade de medida o ponto (pt) que corresponde aproximadamente a 0,3528 mm), o espaçamento e a largura dos seus caracteres e os estilos (itálico, negrito e negrito itálico). Existem dois tipos de fontes:

  • Fontes bitmapped
As fontes bitmapped são guardadas como uma matriz de pixéis e, por isso, ao serem ampliadas, perdem qualidade. Estas são concebidas com uma resolução e um tamanho específicos para uma impressora específica. Courier, MS Sans Serif, MS Serif, Small e Symbol são as cinco fontes bitmapped.

  • Fontes escaladas
As fontes escaladas são definidas matematicamente e podem ser interpretadas (rendering) para qualquer tamanho, contendo informação para construir os seus contornos através de linhas e curvas que são preenchidas para representarem um aspeto sólido de formas contínuas e podem ser ampliadas sem perder qualidade. As fontes escaladas são: Type 1, TrueType e OpenType.





Fonte: apontamentos da aula; 

sábado, 10 de novembro de 2012

Para rir um bocadinho!

Fernando Pessoa
[Carta a Ophélia Queiroz - 5 Abr. 1920]

"Meu Bebé pequeno e rabino:

Cá estou em casa, sozinho, salvo o intelectual que está pondo o papel nas paredes (pudera! havia de ser no tecto ou no chão!); e esse não conta. E, conforme prometi, vou escrever ao meu Bebezinho para lhe dizer, pelo menos, que ela é muito má, excepto numa coisa, que é na arte de fingir, em que vejo que é mestra.
Sabes? Estou-te escrevendo mas não estou pensando em ti . Estou pensando nas saudades que tenho do meu tempo da caça aos pombos ; e isto é uma coisa, como tu sabes, com que tu não tens nada...
Foi agradável hoje o nosso passeio — não foi? Tu estavas bem disposta, e eu estava bem disposto, e o dia estava bem disposto também (O meu amigo, não. A. A. Crosse: está de saúde — uma libra de saúde por enquanto, o bastante para não estar constipado).
Não te admires de a minha letra ser um pouco esquisita. Há para isso duas razões. A primeira é a de este papel (o único acessível agora) ser muito corredio, e a pena passar por ele muito depressa; a segunda é a de eu ter descoberto aqui em casa um vinho do Porto esplêndido, de que abri uma garrafa, de que já bebi metade. A terceira razão é haver só duas razões, e portanto não haver terceira razão nenhuma. (Álvaro de Campos, engenheiro).
Quando nos poderemos nós encontrar a sós em qualquer parte, meu amor? Sinto a boca estranha, sabes, por não ter beijinhos há tanto tempo... Meu Bebé para sentar ao colo! Meu Bebé para dar dentadas! Meu Bebé para...
(e depois o Bebé é mau e bate-me...) «Corpinho de tentação» te chamei eu; e assim continuarás sendo, mas longe de mim.
Bebé, vem cá; vem para o pé do Nininho; vem para os braços do Nininho; põe a tua boquinha contra a boca do Nininho... Vem... Estou tão só, tão só de beijinhos ...
Quem me dera ter a certeza de tu teres saudades de mim a valer . Ao menos isso era uma consolação... Mas tu, se calhar, pensas menos em mim que no rapaz do gargarejo, e no D. A. F. e no guarda-livros da C. D. & C.! Má, má, má, má, má...!!!!!
Açoites é que tu precisas.
Adeus; vou-me deitar dentro de um balde de cabeça para baixo para descansar o espírito. Assim fazem todos os grandes homens — pelo menos quando têm — 1º espírito, 2º cabeça, 3º balde onde meter a cabeça.
Um beijo só durando todo o tempo que ainda o mundo tem que durar, do teu, sempre e muito teu

Fernando (Nininho).

5.4.1920"